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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Manequim Anna



A rapariga do Rio Sena
Na viragem deste século, um corpo de uma jovem rapariga foi retirado do Rio Sena em Paris.
Não havendo evidência de violência, assumiu-se que a jovem praticou um suicídio.
Pelo facto de não se saber a sua identidade, foi feita uma máscara para lhe ser colocada sobre o rosto (prática usual na época, nestas situações).

A delicada beleza, aliada a um sorriso angelical, fez com que sua morte misteriosa, desse origem a publicações especulativas e a histórias românticas. Esta história tornou-se popular na Europa à medida que se iam fazendo máscaras reproduzindo sua face.
Gerações posteriores (Asmund S. Laerdal), redescobriram a história da jovem do Rio Sena, quando, com a necessidade de fabricar manequins de treino de reanimação, foi necessário criar um manequim o mais realista possível. Laerdal, acreditava que num manequim realista, quanto à sua aparência, os estudantes estariam mais motivados na aprendizagem das técnicas de reanimação.
Movido pela trágica história da jovem rapariga do Rio Sena, Laerdal, fez uma reprodução da máscara daquela jovem para aplicar aos seus manequins de treino baptizando-os de Ana.
Em 1995, os manequins de treino Ana, celebraram 35 anos. Estes manequins, inspirados na história da jovem rapariga do Rio Sena, tornaram-se um símbolo de vida, onde se podem praticar técnicas de reanimação, e onde os que foram reanimados e salvos por tais práticas, devem a sua vida à jovem do Rio Sena.

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