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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Formação em imagens

Estas são algumas imagens que ilustram as práticas e competências que fazem parte das actividades do centro de formação, assim como o salutar convívio que envolve a formação. 
Neste final de ano, apresenta-se ....

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Acção de Rastreio

Nos dias 2 e 3 de Dezembro, o Centro de Formação de Socorristas da Delegação de Vila Nova de Gaia, levou a cabo uma acção de rastreio que envolveu empresas que aderiram à acção, com o intuíto de fazer uma caracterização da população de risco. A participação foi muito positiva, onde se pode fazer um aconselhamento aos envolvidos naquela acção. Registou-se o evento .....

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mergulho - Teoria Descompressiva

O fascínio do mar, foi algo que o Homem sempre teve. Actualmente, conhece-se mais sobre a superfície da Lua do que sobre o fundo do Mar.


Como forma de comparação, o ponto mais profundo na Terra (Challenger Deep - 11 035 metros) com o ponto mais alto na Terra (Monte Evereste – 8 848 metros), têm uma relação de 1,247, isto é, o ponto mais profundo é definitivamente mais "relevante" (do ponto de vista de escala, naturalmente) que o ponto mais alto da Terra.

O ponto mais fundo da Terra, encontra-se na fossa das Marianas. A pressão hidrostática neste ponto é tão forte (cerca de 1100 kg/cm2) que somente um batíscafo é que poderá resistir a tal pressão. O Trieste foi um batíscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes.


Em 23 de Janeiro de 1960, o batíscafo Trieste desceu à fossa das Marianas (na costa das Filipinas), local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta ocasião eram seus tripulantes o Engenheiro e Oceanógrafo suíço Jacques Piccard e o Tenente da Marinha americana Don Walsh. O Challenger Deep, fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico.

* * * *

No mergulho profundo, tais profundidades não podem ser alcançadas pelos mergulhadores com equipamento autónomo (divido às elevadíssimas pressões), e mesmo em cotas menos profundas os efeitos hiperbáricos podem trazer lesões severas que devem ser evitadas. O conhecimento na área da teoria descompressiva, vem ajudar nestes esclarecimentos.

Para saber mais, consulte texto integral (manual - versão não final) em Teoria Descompressiva.

Cruz Vermelha - Aprender faz bem

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desfibrilhação


A importância da Desfibrilhação Automática Externa

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Número de DAE quadruplicou

O número de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) disponíveis em espaços públicos mais do que quadruplicou nas últimas três semanas, coincidindo com a nova direcção no INEM.
O novo presidente do INEM colocou no topo das prioridades o Programa de Desfibrilhação Automática, sublinhando-o como um dos factores para a evolução dos números.
Mas, Miguel Soares de Oliveira destacou também o processo que está para trás, considerando que ajudou a agilizar o programa.
«Há uma curva de aprendizagem que está a jogar a favor de todos para que encurte o tempo. Para além disso, há também dentro da própria equipa de coordenação do Programa de Desfibrilhação Automática Externa a imposição passada por este novo conselho directivo do INEM de que isto é uma prioridade, portanto todas as outras tarefas devem ficar para segundo plano», apontou Miguel Soares de Oliveira.
O presidente do INEM revelou à TSF que o programa está já numa situação muito positiva, sendo que nos espaços públicos a cobertura é muito boa e nas viaturas do INEM é excelente, uma vez que todas têm um Desfibrilhador Automático Externo, o chamado DAE.
Quanto a bombeiros e Cruz Vermelha, parceiros INEM, a situação está a ser resolvida e, até ao fim do ano, Miguel Soares de Oliveira disse acreditar que 38 Corporações de Bombeiros estejam abrangidas pelo programa.
O número de pessoas é o principal critério para definir quais os espaços públicos onde deve existir um Desfibrilhador Automático Externo (DAE).
Contudo, no que diz respeito aos espaços públicos, o presidente do INEM frisou que há uma situação que espera resolver a muito curto-prazo: os aeroportos, onde não há um DAE.
Actualmente há 79 desfibrilhadores automáticos externos disponíveis em 64 espaços públicos, o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, é um desses locais, como constatou a reportagem da TSF.

domingo, 7 de novembro de 2010

Mergulho de Pesquisa e Recuperação

Quando se fala em pesquisa subaquática estamos a referir-nos a um conjunto muito vasto de técnicas utilizadas na procura de objectos debaixo de água (SAR - Search and Rescue). Todos os objectos perdidos no fundo, independentemente das suas dimensões podem ser alvo de pesquisas subaquáticas.
Existem tipos de pesquisas desempenhados apenas por pessoal competente, como por exemplo as realizadas pelos mergulhadores específicos, à procura de cadáveres em rios, barragens, etc., ou pelos arqueólogos submarinos em pesquisa de vestígios de naufrágios.
No âmbito do mergulho recreativo, será mais frequente procurar um relógio caído de um barco ou cais, uma hélice de um motor, uma rede de um pescador amigo, etc.
No entanto, e quer seja uma pesquisa efectuada por profissionais, quer seja uma pesquisa feita por mergulhadores desportivos, tem de haver sempre um planeamento prévio e uma organização das tarefas a desempenhar. Dar a conhecer os procedimentos a empregar numa pesquisa subaquática é objectivo deste texto.


Para saber mais, consulte texto integral (manual) em Pesquisa e Recuperação.



sábado, 6 de novembro de 2010

Trabalho seguro com garrafas de oxigénio


 Trabalho seguro com redutores de pressão para oxigénio em garrafas e quadros

O Oxigénio é comburente (não combustível!) e pode reagir com substâncias combustíveis originando violentos incêndios.
Não apenas substâncias facilmente combustíveis como óleos e gorduras, borracha e plásticos, mas também alumínio, aço e bronze podem arder em contacto com oxigénio.
O risco aumenta em sistemas que envolvem oxigénio comprimido nos quais este pode abruptamente fluir de uma zona de alta para baixa pressão, sendo consequentemente comprimido localmente. O calor resultante desta compressão pode originar a ignição dos materiais combustíveis com o oxigénio.
Os recipientes com Oxigénio – garrafas e quadros de garrafas – contêm gás com pressões até 200 ou 300 bar.
Uma vez que a maioria das aplicações com oxigénio envolvem pressões consideravelmente baixas, este é normalmente retirado das garrafas através de um redutor de pressão no qual a pressão desejada pode ser ajustada manualmente através de uma válvula de controlo (parafuso de ajuste). (Esta informação não abrange os redutores de pressão com a pressão de trabalho previamente estabelecida).
Ao abrir repentinamente a válvula de uma garrafa de oxigénio, a zona de baixa pressão do redutor é sujeita a um choque de pressão e pode incendiar-se.
Diversos casos com sérios danos, assim como um certo número de acidentes envolvendo queimaduras graves ocorreram desta forma.
O risco é consideravelmente maior em redutores de pressão ajustáveis, quando a válvula de ajuste da pressão – contrariamente às instruções de operação – está previamente aberta quando se abre a válvula da garrafa.
Neste caso, o oxigénio flui através da válvula de controlo e atinge sem qualquer obstrução o componente mais sensível do redutor, i.e., o fino diafragma feito de borracha, plástico ou metal sendo o calor resultante da compressão dissipado numa extensão muito limitada.
Consequentemente, o diafragma pode incendiar-se e em apenas alguns segundos fundir o metal do redutor que é projectado a elevada pressão, originando uma situação extremanete perigosa.
Uma condição de segurança básica na operação de redutores de pressão ajustáveis é que a válvula de controlo esteja fechada quando a válvula da garrafa é aberta.

Mesmo neste caso, o oxigénio pode aquecer na área da válvula de controlo, no entanto, o calor de dissipação neste ponto é tão elevado que a ignição não pode ocorrer. Testes efectuados com diversos tipos de redutores de pressão demonstraram que esta medida efectivamente previne que o diafragma e o redutor se incendeiem.
Baseado nesta experiência a “German Accident Prevention Regulation BGV D1 "Welding, cutting and associated processes"” estipulou que “antes de abrir a válvula de uma garrafa, o parafuso de ajuste do redutor de pressão tem de ser fechado antes de sofrer o efeito da pressão” tendo a válvula da garrafa de ser aberta “cuidadosamente, lentamente e não abruptamente” e somente após ser regulada a pressão para o valor desejado.
Esta medida de segurança efectiva é necessária para todos os redutores de pressão ajustáveis em garrafas e quadros de garrafas de oxigénio.
Imediatamente após qualquer utilização, é uma boa prática e uma medida preventiva, fechar a válvula de controlo do regulador de pressão através do parafuso de ajuste.
Para além do referido, existe o cuidado particular de assegurar que os reguladores de pressão para oxigénio não estão contaminados com materiais combustíveis como óleo, gordura, partículas plásticas, etc.
Caso necessário, antes de ser usado o redutor de pressão deve ser limpo com um solvente livre de óleo e gordura.

Nota: As novas normas relativas às condições e testes de redutores de pressão surgiram em meados de 1990 (DIN EN ISO 2503, DIN EN 961, 738-1, 738-2). De acordo com estas, os redutores de pressão para oxigénio ajustáveis têm de passar o teste de combustão quando sujeitos a choques de pressão com a válvula de controlo aberta e fechada.
Não existe ainda experiência adquirida se os redutores que cumprem esta norma são também à prova de fogo em aplicações práticas se as medidas acima não forem implementadas. Esta questão é para ser resolvida para cada tipo de redutor de pressão baseada no manual de instruções.
De acordo com o referencial especificado, os fabricantes são obrigados a escrever nas instruções de operação “os riscos e medidas preventivas relacionadas com o uso de oxigénio” e que “o risco de fogo ou explosão pode surgir nos redutores para oxigénio”.

É responsabilidade do utilizador o uso e observação das instruções operativas.

Sempre que as regras de segurança são postas em causa, os efeitos podem ser devastadores. Assim, uma garrafa armazena uma grande quantidade de energia, pelo que, uma ruptura ou explosão pode ser fatal. É muito importante veificar o estado de conservação de uma garrafa de alta pressão.
A título de exemplo, uma garrafa de 12 litros de ar comprimido, com 230 bar de pressão (E = P x V x 450) armazena uma energia total de 1 242 000 joules.

Alguns dos efeitos explosivos:


Ver também neste blog, texto relativo a redutores para garrafas de oxigénio, de 18/Agosto/2010.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estrela da Vida

Vemos constantemente o símbolo da “Estrela da Vida”, tanto em ambulâncias como na indumentária das pessoas que nelas intervêm. No entanto, quantos percebem o que este símbolo representa e como surgiu?

O símbolo
O Departamento de Transportes Americano (DOT) considerando ser importante adoptar um símbolo que clara e distintamente identificasse os cuidados a prestar no âmbito da emergência médica dentro do leque total de serviços do Sistema de Cuidados de Saúde, começou por adoptar uma cruz cor de laranja em fundo branco. Entendeu, porém, a Cruz Vermelha Internacional e através da sua congénere americana que tal símbolo, pela muita semelhança com o seu, ia contra uma das resoluções da Convenção de Genebra de 12 de Agosto de 1949, que permitia o uso em tempo de paz do símbolo da Cruz Vermelha “como medida excepcional”, apenas em ambulâncias. Correspondendo a este reparo e concordando com a necessidade de preservar o símbolo da Cruz Vermelha, o DOT achou preferível adoptar a partir de 23 de Setembro de 1973 um outro símbolo.

Assim nasceu a “Estrela da Vida”, hoje já identificada por toda a classe médica no mundo como símbolo da Emergência Médica e, cujo uso, foi adoptado por todos aqueles que se dedicam a esta actividade.

A “Estrela da Vida” desenhada por Leo R. Schwart, funcionário do DOT, foi adaptada do símbolo de identificação do pessoal médico da Associação Médica Americana, considerando as explicações que serão dadas mais adiante.

No Congresso do Emergency Medical Services, realizado em Maio de 1975 em Munique, na Alemanha, os delegados dos diversos países representados deliberaram, por unanimidade, recomendar aos Governos que um símbolo internacionalmente aceite fosse adoptado para designar todo o equipamento e veículos que funcionassem para os Serviços de Emergência Médica, bem como os respectivos departamentos hospitalares. Como exemplo foi proposto a “Estrela da Vida”.

Posteriormente, no Congresso Medical Services, realizado em Baltimore, nos Estados Unidos da América, em Maio de 1976, esta proposta foi ratificada. Portugal aderiu assim ao símbolo “Estrela da Vida”, tendo o Serviço Nacional de Ambulâncias (SNA) pedido para o efeito, em 1977, o registo para o direito de uso privativo daquele símbolo pelos Serviços de Emergência Médica portugueses, segundo normas estabelecidas.

Significado do símbolo
A cobra e o bastão de Asclepius que, de acordo com a mitologia grega, foi filho de Apolo (deus da luz, verdade e profecia). Supostamente, Asclepius aprendeu a arte da cura do centauro Cheron; mas, Zeus - rei dos deuses, temia que devido aos conhecimentos de Asclepius, todos os homens poderiam tornar-se imortais, para que isso não ocorresse, Zeus matou Asclepius com um raio. Posteriormente, Asclepius foi venerado como um deus e o povo dormia nos seus templos, pois era dito que por meio de remédios receitados ele curava os doentes durante seus sonhos.

Asclepius era geralmente representado em pé, com manto comprido, segurando um bastão com uma serpente enrolada no mesmo. Desde então o bastão veio a representar o único símbolo da medicina. No Caduceu, usado pelos médicos e pelo Corpo Médico Militar, o bastão é alado e tem duas serpentes entrelaçadas. Mesmo que isto não tenha nenhuma relevância médica na origem, representa a vara mágica do deus grego, representa a vara mágica do deus grego Hermes, mensageiro dos deuses.

A Bíblia, em Números 21:9, refere-se a uma serpente num bastão: “Portanto, Moisés fez uma serpente de bronze e montou-a num poste e, quando qualquer pessoa mordida por uma cobra olhava para a serpente de bronze, recuperava-se”.

A “Estrela da Vida” é composta de seis faixas ou fases, tendo localizado no seu centro, ao alto, um bastão com uma serpente enrolada. Estas fases, constituem um ciclo completo de acções em termos de Emergência Médica. Com efeito, enunciando-as de cima para baixo e segundo o movimento dos ponteiros do relógio, teremos:

Quem pode usar o símbolo “Estrela da Vida”?
A NHTSA tem direitos exclusivos para monitorizar o seu uso em todo o Estado Americano. O uso nos veículos de tratamento médico assegura que tais veículos atendem às normas do Departamento de Transporte dos E.U.A. e garante que o pessoal de tratamento médico de emergência que o usa, foi treinado para atender a essas normas. O uso nas placas e mapas rodoviários indica o local ou acesso aos serviços qualificados de tratamento de emergência. Não é permitido nenhum outro uso do símbolo, excepto conforme relacionado abaixo:
1. Como meio de identificação para equipamentos e suprimentos médicos para instalação e uso em Veículo-Ambulância de Tratamento Médico de Emergência.
2. Para indicar o local de serviços médicos qualificados e acesso a tais instalações.
3. Nos emblemas usados nos ombros somente por pessoal que tenha satisfatoriamente concluído cursos de treino DOT, ou equivalentes aprovados, e por pessoas que por título e função administram, supervisionam directamente ou participam no todo ou em parte de programas SEM nacionais ou comunitários.
4. Em itens pessoais do SEM - emblemas, insígnias e fivelas.
5. Livros, panfletos, manuais, relatórios ou outro material impresso que tenha aplicação directa no SEM.
6. O símbolo “Estrela da Vida” por ser usado por pessoal administrativo, directores de projecto e equipes de conselhos e grupos consultivos.

Caso sejam usados emblemas nos ombros, deverão ser uma simples “Estrela da Vida” azul sobre fundo branco quadrado ou redondo. A função, letras ou palavras de identificação deverão ser impressas em barras a afixadas separadamente ao longo da parte inferior. As bordas do emblema básico e das barras de função deverão ser bordadas.

Propriedade do símbolo
O símbolo azul “Estrela da Vida” foi adoptado como “Marca Registada”, de acordo com o pedido do Departamento da Secretaria de Transportes Americana, datado de 26 de Setembro de 1972 e dirigido ao Serviço de Marcas e Patentes. O Director das Marcas e Patentes registou o símbolo “Estrela da Vida” em nome da National Highway and Traffic Safety Administration (NHTSA), de que o DOT é um dos serviços, em 1 de Fevereiro de 1977, segundo a Lei de Marcas de 1946 dos Estados Unidos da América.

Em Fevereiro de 1977 o Director de Marcas e Patentes enviou ao Presidente da NHTSA o certificado de registo n.º 1.058.022, considerando o símbolo “Estrela da Vida” como “Marca Registada”. O registo proporcionou ao Presidente da NHTSA exclusiva e legal autoridade para controlar o uso do símbolo “Estrela da Vida” através de todo o território dos Estados Unidos da América.

“Marca Registada” é uma marca usada em relação aos artigos ou serviços de uma ou mais pessoas para além do próprio proprietário da marca, a fim de certificar a origem regional ou outra, de material, processo de manufactura, qualidade, exactidão, ou outras características de tais bens ou serviços, ou que o trabalho ou labor dos bens ou serviços foi executado pelos membros de uma união, associação ou outro qualquer tipo de organização.

Portugal, através do Serviço Nacional de Ambulâncias, solicitou em 3 de Março de 1977 o registo do símbolo “Estrela da Vida” para uso exclusivo da emergência médica ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com base na autorização do Governo expressa pelo então Ministro da Defesa Nacional. Sobre o pedido de registo recaiu, em 16 de Fevereiro de 1981 o despacho favorável do Director do referido Instituto.

Deste modo, a partir daquela data, o símbolo “Estrela da Vida” encontra-se registado no Serviço de Marcas do INPI sob o nº 3911, a favor do Serviço Nacional de Ambulâncias (1) que detém consequentemente direito ao seu uso exclusivo e protecção absoluta por parte do Serviço de Marcas, a todos os níveis.

Normas para a utilização da estrela da vida
A “Estrela da Vida” será usada não só em veículos inseridos no Sistema de Emergência Médica indicando-se assim estarem de acordo com as normas do INEM, como por diverso pessoal para certificar a sua preparação adequada e, ainda, em mapas e sinais de estrada para indicar a localização ou o acesso a serviços de cuidados médicos de emergência qualificados. O seu uso não autorizado pelo INEM será passível de procedimento legal, segundo as normas em vigor no território português.

Como qualquer “Marca Registada”, a “Estrela da Vida” deve ser sempre acompanhada dum R maiúsculo circundado por um círculo, isto é, do sinal ®. Este sinal deve aparecer sempre ligado à “Estrela da Vida” em todas as suas aplicações, entre a 3a e 4a faixas. Nos casos em que a aplicação conste apenas da “Estrela da Vida” sem qualquer superfície adjacente ou área de cercadura (por exemplo, um emblema de lapela) o ® aparecerá no reverso da estrela

O INEM concederá autorização para o uso da “Estrela da Vida”, sempre por escrito, nos seguintes casos:
1. Para identificar os veículos inseridos no Sistema de Emergência Médica desde que se encontrem de acordo com os critérios adoptados pelo INEM;
2. Para identificar o equipamento e material instalado e de uso nos veículos identificados no número anterior;
3. Para indicar a localização de serviços médicos de emergência;
4. Para indicar o acesso a serviços médicos de emergência;
5. Como divisas a serem utilizadas somente por pessoal que tenha completado e sido aprovado nos cursos de formação técnica do INEM. As divisas serão uma “Estrela da Vida” em azul sobre um quadrado branco ou num fundo redondo, ou ainda num fundo em forma de escudete. As letras ou palavras identificadoras da função devem ser bordadas sobre barras, presas separadamente ao fardamento;
6. Em artigos pessoais do Sistema de Emergência Médica, tais como braçadeiras, emblemas de lapela, placas, fivelas, placas identificadoras, etc., aprovados e distribuídos pelo INEM;
7. Em material impresso da responsabilidade do INEM, tais como livros, desdobráveis, cabeçalhos de cartas, planos, manuais, relatórios, publicações, etc.;
8. Os veículos mencionados em 1 só poderão usar o símbolo “Estrela da Vida” desde que possam garantir que a sua tripulação se encontre devidamente habilitada como se indica no número 5.

* * * * *
(1) Ao abrigo do n01 do Artigo 590 do Decreto-Lei 234/81 de 3 de Agosto, tal registo transitou a fa­vor do Instituto Nacional de Emergência Médica.

Declaração
“O Governo Português, pelo Ministério da Defesa Nacional, autoriza o Serviço Nacional de Ambulâncias a usar em privativo em todas as suas ambulâncias, correspondência e, ainda, noutros locais, o emblema conforme exemplar abaixo colado.” (Ministério da Defesa Nacional).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SBV-DAE para Vigilantes

Realizou-se no dia 4 de Outubro de 2010, um curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE), para um grupo de vigilantes da Charon que, decidiram aprender gestos que salvam. A massificação destas acções pretende divulgar conhecimentos e saberes que contrariam situações de paragem cardio-respiratória.
Registou-se o momento .......


Parabéns pelos novos saberes.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Enfermeiros do Instituto de Ciências de Saúde da U. Católica

Realizou-se no dia 28 de Setembro de 2010, um curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE), para um grupo de novos enfermeiros originários do Instituito de Ciências da Saúde da Universidade Católica do Porto.


Aos novos enfermeiros, parabéns pelas novas competências.
  • Almeida, Mariana Fernandes Nogueira    Aprovada
  • Barroso, Ana Helena Nascimento          Aprovada
  • Costa, Ana Raquel Ribeiro                   Aprovada
  • Fernandes, Ana Paula da Silva             Aprovada
  • Reis, Ana Filipa Pinho                         Aprovada
  • Rocha, Vera Mónica Lourenço              Aprovada

domingo, 26 de setembro de 2010

Dia Mundial do Coração

Realizou-se no dia 26 de Setembro de 2010, o Dia Mundial do Coração. Este evento foi realizado na Alameda do Sr. da Pedra em Miramar, com o apoio (entre outras entidades) dos voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação de Vila Nova de Gaia.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Considerações sobre o tempo de chegada ao hospital

O objectivo da Física é entender os fenómenos e prever, a partir das condições existentes num dado momento, qual vai ser o comportamento futuro de um dado sistema. É nesta última fase que o uso da Matemática é essencial para a Física, uma vez que fornece os utensílios próprios para esse fim.

Comecemos pelo caso mais simples: um corpo movendo-se com um movimento rectilíneo uniforme. Escolhamos, para uma questão de maior generalidade, um ponto de referência a uma distância x0 do ponto em que vamos estudar o movimento e comecemos a contar o tempo a partir de um dado instante t0. Pela própria definição de velocidade sabemos que ela corresponde ao quociente entre o espaço percorrido e o tempo demorado a percorrê-lo. Sendo a velocidade constante, esse quociente não se altera ao longo do percurso. Ou seja, qualquer distância x0-x0 percorrida é igual à velocidade v vezes o tempo t-t0 demorado a percorrer essa distância
Podemos reescrever esta relação da seguinte maneira

que nos mostra como a distância x percorrida a partir de x0 pode ser encontrada para qualquer momento t. Esta equação do movimento designa-se por vezes por lei dos espaços. Ela é válida para qualquer instante t com o mesmo valor de v por a velocidade ser constante.

A simplificação desta equação do movimento apresenta-se como:

s = v x t
 
Em que s, representa o espaço, v a velocidade média e t o tempo.

Cabe à equação do movimento, dar a resposta do tempo estimada da chegada da ambulância ao local (hospital). Deve-se considerar nesta equação que a velocidade média, deve ser aquela que é permitida pelo código rodoviário (ex.: nas localidades 50 km/h). Observe-se então:

Problema: Uma ambulância, encontra-se a uma distância do hospital de 26 km. O percurso que a ambulância faz é totalmente urbano. Calcular o tempo estimado da chegada ao local (em minutos)?

Resolução: Na procura da solução deste problema, aplicaremos a equação do movimento:

s = v x t

26 km = 50 km x t  <=>  t = 26 / 50 = 0,52 horas (31 minutos e 12 segundos)

O tempo encontrado é sempre um tempo estimado, pois a velocidade é sempre uma média e o percurso é estimado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Considerações sobre a administração de oxigénio

Verifica-se, experimentalmente, que para um gás com pressão não muito elevada e temperatura constante, a pressão e o volume estão relacionados pela seguinte equação:

Lei de Boyle-Mariote

Isto significa que, num gás ideal, a pressão é inversamente proporcional ao volume, ou seja, se por exemplo o volume do gás duplicar, a pressão diminui para metade.
Considera-se um gás ideal como sendo uma aproximação da realidade, dado que um gás ideal é constituído por partículas sem volume, não existindo forças de interacção entre elas. A representação gráfica da lei de Boyle-Mariote encontra-se na figura seguinte.


Fig. 1 – Dependência da Pressão com o Volume para um gás ideal a temperatura constante.

A curva ilustrada designa-se por isotérmica, em que iso significa igual e térmica é relativo à temperatura, ou seja, é uma transformação que ocorre sempre com temperatura constante.

Para as diferentes temperaturas, as curvas isotérmicas têm formas similares, mas posições diferentes.



Fig. 2 – Várias curvas isotérmicas para o mesmo gás, mas a diferentes temperaturas (T3 > T2 > T1).


Esta relação entre a pressão e o volume de um gás, a temperatura constante, foi descoberta no século XVII pelo químico e físico irlandês Robert Boyle (1627 - 1691) e pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684).
É a lei de Boyle-Mariote que, vulgarmente o tripulante de ambulância usa para os cálculos do oxigénio disponível numa garrafa. É frequente este tipo de problemas, mas é necessário fazer-se alguns comentários sobre esta temática. Observe-se então:

Problema: Numa ambulância, está uma garrafa de oxigénio portátil com uma pressão de 150 bar e uma capacidade (volume) de 5 litros. Administrando-se oxigénio a 3 litros por minuto, para quanto tempo teremos oxigénio disponível?

Resolução: Na procura da solução deste problema, deveremos fazer dois cálculos. O primeiro, reporta-se ao cálculo de oxigénio dentro da garrafa, e o segundo cálculo, ao tempo disponível de administração.

i) Aplicando-se a lei de Boyle-Mariote


150 x 5 = 750 litros de oxigénio dentro da garrafa

ii) Aplicando-se uma regra linear (regra de 3 simples)

750/3 = 250 minutos (4 horas e 10 minutos)

Aqui reside um erro muito comum (mas sem grande relevo prático) mas que se deve esclarecer. Naqueles 750 litros de oxigénio dentro da garrafa somente 745 litros (750 litros – capacidade da garrafa) é que estão disponíveis; pois, somente enquanto a pressão da garrafa for maior que a pressão ambiente, é que sairá oxigénio. Quando as pressões, dentro e fora da garrafa se igualarem, não sairá mais oxigénio. Caso assim fosse após a saída dos 750 litros de oxigénio, a garrafa ficaria em vácuo (!).

Assim, na realidade o segundo cálculo será:

(750-5)/3 = 248,(3) minutos (4 horas, 8 minutos e 20 segundos)

Assim, nesta última equação dever-se-á fazer:


Apesar desta diferença não ser significante, é sempre importante a observação correcta da abordagem da física, compreendendo o que naqueles problemas está subjacente: a simplicidade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como é feita uma garrafa de alta pressão (Inglês)

Filme descritivo da construção de uma garrafa de alta pressão (ex.: garrafa de oxigénio)


Responde à pergunta: como se faz uma garrafa de oxigénio?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Grupo de Geocaching faz formação SBV-DAE

Geocaching é uma actividade ao ar livre que leva os participantes a conhecer locais novos e a estar em contacto com a natureza. É no fundo uma "caça ao tesouro".
Um grupo destes participantes, fez uma formação de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa, aprendendo gestos que salvam. Registou-se o evento:


Parabéns ao grupo pelo sucesso alcançado !...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Formação em Desfibrilação Automática Externa

Realizou-se no dia 10 de Setembro de 2010, um curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE), para um grupo de novos enfermeiros do Instituito de Ciências da Saúde da Universidade Católica do Porto. Aos participantes foram propostas práticas de SBV-DAE com objectivos extra-hospitalar. Ficou uma boa ideia: "para quando SBV-DAE em meio hospitalar?" , com práticas de intubação, insuflação manual e oxigénio.

Registou-se a formação...

Aos novos enfermeiros, parabéns pelas novas competências.

Costa, Maria Filipa Leite                      Aprovada
Cunha, Dayana Carolina Martinez          Aprovada
Pereira, Cátia Vanessa Pinhal               Aprovada
Romero, Andreia do Vau                      Aprovada
Silva, Bruno Manuel Almeida Sousa        Aprovado
Silva, Cristiana Alexandra F. Oliveira      Aprovada
Silva, José Jesus Ferreira Magalhães     Aprovado

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Redutores para garrafas de oxigénio

No seguimento do texto Trabalho seguro com garrafas de oxigénio, publicado neste blog, o esquema explanado é referente a primeiros andares a pressão positiva. O seguinte texto é referente a primeiros andares denominados: a pedido. A grande diferença, é que os primeiros debitam sempre oxigénio constantemente, enquanto os segundos somente o fazem quando o doente inspira.

No estado não pressurizado, a válvula de alta pressão é mantida na posição aberta até à entrada do oxigénio. A entrada do oxigénio a alta pressão, flui através do filtro na conexão de entrada e atravessa o orifício de assento da válvula no lado de média pressão. Quando a pressão aumenta para 9,5 bar, exerce forte pressão sobre o diafragma principal comprimindo a mola de grandes dimensões. Isto permite que a pequena mola passe a fechar a válvula da alta pressão. Esta pressão média de 9,5 bar é constante, independentemente da pressão do cilindro.
Quando o utilizador inspira, a pressão média do oxigénio (9,5 bar ) sobre o diafragma principal cai, permitindo que a grande mola passe a empurrar o diafragma que, por sua vez empurra a válvula de alta pressão. Isso permite que, mais fluxo de oxigénio do lado de alta pressão flua até o utilizador deixar de inalar. A pressão acumula-se então para 9,5 bar, comprimindo a mola da válvula grande, permitindo à válvula de alta pressão fechar novamente.
Ver também neste blog, texto relativo a trabalho seguro com garrafas de oxigénio, de 25/Setembro/2010.

sábado, 3 de julho de 2010

Numa situação de emergência, a rapidez de actuação pode ser vital...
.... É aí que nós entramos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Cursos de socorrismo para Escolas

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, em cada ano ocorrem em todo o mundo cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças profissionais tendo custos económicos que ultrapassam os 4% do PIB mundial. O número de mortos ultrapassa os 2 milhões todos os anos.
Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho todos os anos morrem na União Europeia, mais de 140 mil pessoas devido a doenças profissionais e cerca de 9000 por acidentes de trabalho.
Finalmente em Portugal, tendo em conta informação do ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) na década de noventa, morriam todos os anos uma média de cerca de 300 trabalhadores por ano, para além de cerca de 300.000 acidentes de trabalho com alguma gravidade! Actualmente ocorrem cerca de 250.000 acidentes por ano e que resultaram em 115 acidentes mortais em 2009.
De realçar, para além dos custos (directos/indirectos) inerentes desta realidade que afectam a crise global em que hoje se vive, o Imenso sofrimento pessoal e familiar subjacente a estes números. Números estes que por si só demonstram que muito há ainda a fazer nesta área.
Os cursos profissionais de Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente (materializado na Portaria n° 891/2005 de 26 de Setembro), permitem qualificar técnicos aptos a desenvolver actividades de prevenção e de protecção contra riscos profissionais, proporcionando ambientes de trabalho, saudáveis, seguros, confortáveis, para que o trabalhador se sinta plenamente realizado e feliz nas suas actividades laborais.

A Cruz Vermelha Portuguesa, vem colmatar as lacunas inerentes aos saberes da primeira intervenção na redução dos riscos de emergência nos vários locais de trabalho.
Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa
Perante uma ferida, o que fazer ?...
 Para mais informações, contacte-nos!...

sábado, 26 de junho de 2010

A importância do cinto segurança (Inglês)

Dummies, até eles usam Cinto de Segurança

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

APELO A TODAS AS CRIANÇAS

A todas as crianças que, em Portugal, tenham perdido os laços com os seus progenitores, e que, de forma involuntária, tenham colocado sofrimento nas suas famílias, levando-as ao desespero. Este Apelo, pretende sensibilizar toda a comunidade portuguesa (que tão solidária sabe ser, nos momentos mais desesperantes), para estar sempre alerta na protecção das nossas crianças e das crianças de outros.
Actos de solidariedade são sempre importantes, para todas as crianças que desaparecidas, encontram nas suas famílias, nas instituições e em todos em geral, uma forma de luta. 

A título de exemplo, uma das "bandeiras" de pedidos de ajuda:   

AJUDEM A ENCONTRAR O RUI PEDRO
AJUDEM A ENCONTRAR O RUI PEDRO
Esta mensagem é um dos métodos a que a mãe do Rui Pedro tem recorrido para que a ajudem a encontrar o filho, já que as autoridades Portuguesas têm deixado arrastar este caso há já nove anos.

É muito importante partilhar esta mensagem aos nossos contactos, na esperança de que um dia ela venha dar os seus frutos.

Seja solidário e divulguem esta mensagem aos vossos contactos nacionais e internacionais.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Reanimação

Nestes próximos videos (Cruz Vermelha Inglesa) observam-se as linhas orientadoras da reanimação, nas três faixas etárias (adulto, criança e bebé):
Adulto


Criança


Bebé

Aprenda gestos que salvam: reanimação (RCP), suporte básico de vida (SBV)

Faça um curso de primeiros socorros !...

Algumas práticas de Socorro

Intubação nos cursos Tripulante de Ambulância



Imobilização em pé



Escolha do colar cervical

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ser voluntário: o que é?


Melhorar a vida das pessoas vulneráveis, mobilizando o Poder da Humanidade. Estratégia 2010, Federação Internacional da Cruz Vermelha/Crescente Vermelho.

A Cruz Vermelha é uma Instituição humanitária de caracter voluntário, pelo que o Voluntariado constitui a sua essência.

O Voluntariado é um dos 7 Princípios Fundamentais do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, adoptados na XX Conferência Internacional de 1965 e em recomendações da XXV Conferência Internacional de 1986.

Sendo o Voluntariado a expressão do exercício livre de uma cidadania plena e solidária, é essencial reforçar a sua integração em actividades estratégicas, estabelecidas como prioritárias na Cruz Vermelha. Neste contexto, a Instituição, ao promover o espírito do Voluntariado, convida as pessoas a fazerem a diferença, a serem parte da solução, a nível local e global, e também a mostrarem o poder da sua acção para tornarem o mundo melhor.

Em síntese, o Voluntariado na Cruz Vermelha é uma actividade que:

• Tem por objectivo ajudar as pessoas vulneráveis ou as suas comunidades locais.
• É motivada pela livre vontade da pessoa, e não pelo desejo de ganhos materiais, financeiros ou por uma pressão externa de tipo social, político ou económico.
• É organizada pelos representantes reconhecidos de uma Sociedade Nacional.
• Os voluntários trazem novas competências, novas ideias, boa energia, entusiasmo, disponibilidade e motivação ao trabalho local da Cruz Vermelha.

"Os voluntários são a alma do Movimento."

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Campanha de Sócio

  

Sabia que pode ser sócio da Delegação de Vila Nova de Gaia da Cruz Vermelha Portuguesa, por Apenas 1 € por mês?

Tem direito a várias regalias, tais como:
   - Descontos no posto de socorros
   - Descontos nos cursos de socorrismo
   - Descontos em viagens de comboio da C.P.
   - Descontos em serviços de Teleassistência
   - Condições especiais no laboratório da LAC - Gaia

Isto com o pagamento de 1€ por mês. É que além de ajudar a Cruz Vermelha Portuguesa - Gaia, ainda tem benefícios.
Contribua, ajudando.

A Cruz Vermelha Portuguesa -Gaia Agradeçe.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cruz Vermelha quer socorristas nas aldeias

Formar e colocar técnicos, tão capazes quanto os que viajam nas ambulâncias, em juntas de freguesia, câmaras, grandes empresas e centros comerciais é o objectivo de um projecto que a Cruz Vermelha lança este ano. Esta iniciativa visa dar resposta mais eficaz às situações de emergência bem como combater o isolamento de algumas populações. Actualmente, o Ministério da Saúde está a preparar um novo pacote legislativo que permitirá a utilização de desfibrilhadores pelos técnicos de socorro.

Dez minutos podem ser cruciais para salvar uma vida. Foi a pensar nisto, bem como no isolamento de algumas populações, sobretudo do interior do País, que a Cruz Vermelha Portuguesa decidiu criar o projecto de socorrismo de proximidade.

O objectivo é colocar técnicos de socorro de proximidade, formados pela Cruz Vermelha, em juntas de freguesia, câmaras municipais, grandes empresas - entre elas, cadeias de hotéis e resorts com campos de golfe - e centros comerciais.

"O projecto que pode representar postos de trabalho para muitas pessoas salvará muitas mais ", disse o presidente daquela entidade, Luís Barbosa, sublinhando, contudo, que o seu sucesso depende muito da receptividade das câmaras municipais e empresas. São estas entidades que serão responsáveis pelos custos com a formação dos técnicos, bem como pela remuneração do seu trabalho. O curso poderá custar 320 euros por pessoa, disse Luís Névoa, o director-geral da Cruz Vermelha Portuguesa, e um dos responsáveis pelo projecto.

Mas "as principais beneficiadas serão as pequenas localidades do interior", avança Luís Barbosa. Aquelas, onde mesmo uma ambulância do INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica pode levar mais tempo a chegar, pelas dificuldades de acessos ou pela distância. Aldeias localizadas em regiões onde os recursos e equipamentos de saúde são mais limitados.

Luís Barbosa adianta que a ideia já foi apresentada a algumas autarquias, que mostraram grande receptividade para o projecto. Contudo, diz o responsável, a sua apresentação formal aos municípios e empresas só começará a ser feita no próximo mês. E o primeiro curso de técnico socorrista de proximidade só arranca no segundo semestre deste ano.

Em 2009, "vamos fazer dois ou três cursos, de 10 elementos cada, para colocar nas delegações da Cruz Vermelha localizadas em zonas mais críticas do País, que não disponham de equipas de transporte e socorro. Depois vamos formando à medida dos pedidos de cada uma das entidades interessadas", explicou.

O curso de 70 horas dado a cada uma das pessoas abrange todas as componentes de socorros e tem como base de formação o curso de tripulante de ambulância de transporte. Pelas regras actuais teria a duração de 35 horas, mas tem o dobro, porque se pretende que os novos profissionais fiquem aptos a prestar todos os cuidados de emergência pré-hospitalar aos doentes, sublinha aquele responsável. Desta forma, podem socorrer uma pessoa em qualquer lugar até chegar uma ambulância do INEM, diminuindo o seu risco de vida.

Cada um destes socorristas terá sempre consigo uma mala com muitos dos equipamentos que habitualmente estão nas ambulâncias. Uma mala que poderá ser transportada numa viatura normal, própria, ou que lhe será atribuída pela entidade da qual são funcionários. Ali ficará guardado um desfibrilhador automático de uso externo, equipamento essencial para salvar vidas.

Contudo, o uso de desfibrilhadores por estes novos profissionais de socorros está ainda condicionado pela legislação actual. Por isso, o Ministério da Saúde está a preparar um novo pacote legislativo que permitirá a utilização do equipamento pelos técnicos de socorro, explicou Luís Névoa.

Os alunos do novo curso já devem ser pessoas com experiência em socorrismo e os seus formadores serão apenas profissionais de saúde, garantiu.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Feira das profissões na EB 2,3 de Oliveira do Douro

Realizou-se no dia 10 de Maio de 2010, na EB 2,3 de Oliveira do Douro, a Oficina das Profissões, promovendo nos jovens a facilidade de experiências para as suas vidas futuras. Estiveram presentes vários stand´s, onde o Centro de Formação de Socorristas da Delegação de Vila Nova de Gaia, apresentou as suas valências.


domingo, 9 de maio de 2010

Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares, representam a principal causa de morte em Portugal e são responsáveis por 40% dos óbitos e de inúmeros casos de incapacidade a nível individual, profissional e familiar.
A doença cardiovascular integra a doença coronária, cerebro-vascular (Acidente Vascular Cerebral, Acidente Isquémico Transitório) e a doença vascular periférica (ex.: da doença arterial das carótidas e dos membros inferiores). A doença coronária pode apresentar-se clinicamente sob a forma de angina de peito, enfarte do miocardio, insufuciência cardíaca, arritmias e morte súbita.
A maior ocorrência da doença cardiovascular resulta da concentração de vários factores de risco; factores não controláveis, como a idade, o sexo e a história familiar e factores controláveis, como a hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e a alimentação pouco saudável. Cada um destes factores contribui isoladamente para o aumento do risco cardiovacular, sendo por essa razão, fundamental, manter o seu controlo através de aconselhamento e monitorização diferenciada.

sábado, 8 de maio de 2010

Resultados do rastreio do Dia Mundial da Segurança e Higiene no trabalho

No dia 28 de Abril de 2010, no Gaia Shopping, comemorou-se o dia da segurança e higiene no trabalho, a CVP delegação de V.N. Gaia, esteve presente. Apresentando as suas valências à população, aproveitou também para fazer um rastreio. Os dados são apresentados nos seguintes pontos.

1. Distribuição do peso

Os valores do peso registado, foram agrupados em classes, onde se observa que no intervalo entre os 70 e 79 kg, a população observada representou 19,64% no masculino e 12,5% no feminino.


2. Distribuição da Tensão arterial

Os valores da tensão arterial, foram agrupados com os seguintes intervalos, referenciados na sistólica e diastólica:

normal:                     <130 mmHg  ;   <85 mmHg
normal alta:                [130-139]   ;    [85-89]
hipertensão ligeira:       [140-159]  ;    [90-99]
hipertensão moderada:  [160-179]  ;   [100-109]
hipertensão grave:       [180-209]  ;   [110-119]
hipertensão muito grave:  >= 210   ;   >=120


3. Distribuição da idade


4. Hábitos tabágicos

Este foi o dado mais surpreendente da amostragem. Somente 8,2% da população que se sujeitou aos testes, é fumadora.


5. Distribuição da glicemia

 

6. Distribuição Andar a pé

Inquiriu-se as pessoas sobre seus hábitos relativos a alguma actividade física. Perguntou-se sobre andar a pé, e as respostas podiam variar entre: nunca, diariamente, menos de 1 semana, 1 semana, e 2 a 4 semanas a andar a pé.


7. Distribuição de exercício físico nos tempos livres

Inquiriu-se as pessoas sobre seus hábitos relativos a algum exercício. Perguntou-se sobre exercício físico nos tempos livres, e as respostas podiam variar entre: nunca, diariamente, menos de 1 semana, 1 semana, e 2 a 4 semanas de exercicio físico nos tempos livres.


Estes são os dados apurados do rastreio.